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qual a diferença entre psicanálise e psicologia

A psicologia busca adaptar o sujeito ao mundo.

A psicanálise escuta o que no sujeito resiste a toda adaptação.

A psicologia busca adaptar o sujeito ao mundo.

A psicanálise escuta o que nele resiste — e ali encontra o que o constitui.


Imagine um psicólogo como um arquiteto reformando uma casa para que ela funcione melhor no bairro. Imagine o psicanalista como alguém que escuta os fantasmas que habitam essa casa — e que talvez sejam a razão de tudo estar fora do lugar.

Psicologia

Psicanálise

Ciência do comportamento e dos processos mentais

Método clínico e teórico baseado no inconsciente

Visa ajustar, orientar, tratar e adaptar

Visa escutar, interpretar, revelar o desejo

Apoia-se em testes, evidências, intervenções

Apoia-se na fala livre, associação e escuta

Trabalha com o ego consciente

Trabalha com o inconsciente e seus conflitos

Pode ter objetivo de cura funcional

Tem como horizonte a verdade do sujeito


Não é o mesmo objetivo com outro caminho.


A psicologia, especialmente em suas vertentes mais aplicadas (como a psicologia comportamental, cognitiva ou organizacional), tem por horizonte tornar o sujeito mais funcional, mais adaptado, mais ajustado ao mundo externo — ao trabalho, às relações, às normas.


A psicanálise, ao contrário, não tem como finalidade a adaptação, nem considera o sintoma como algo apenas a ser eliminado. O sintoma, a resistência, o mal-estar — são sinais de algo que no sujeito não quer se dobrar ao que o mundo exige. E essa "não-adaptação" pode ser precisamente onde habita a singularidade e, em muitos casos, a verdade do desejo.


Então sim: na psicanálise, a resistência não é o problema — pode ser a solução.


Ela não se interpreta para que o sujeito "se encaixe", mas para que ele possa escutar o que deseja verdadeiramente, mesmo que isso o afaste das expectativas sociais.



A psicologia busca adaptar o sujeito ao mundo.

A psicanálise escuta o que nele resiste — e ali encontra o que o constitui.


Onde a psicologia vê disfunção, a psicanálise pode ver desejo. O que a psicologia tenta corrigir, a psicanálise tenta escutar.

O desejo como força de singularização


Na psicanálise, o desejo não é sinônimo de vontade consciente ou objetivo de vida. O desejo é aquilo que nos atravessa, que nos move de forma não inteiramente racional, que escapa às normas e expectativas. Ele é singular por natureza — não se repete, não se copia, é a marca do sujeito em sua diferença.


É exatamente isso que você nomeia como "singularidade" no Eu-Negócio: aquela força interior que não se reduz ao mercado, aos modelos de sucesso, nem às demandas externas — mas que pede expressão através de um projeto, de uma criação, de um trabalho.


Conexão direta com o propósito


Quando você fala que o Eu-Negócio deve alinhar identidade, desejo e produção no mundo, está justamente reivindicando a verdade do desejo como núcleo ético e existencial do empreendimento.


O propósito, então, não é um ideal moral, nem uma fórmula pronta — é a forma que o desejo encontra para se sustentar simbolicamente no mundo.



 
 
 

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