uma mentoria para fazer sentido
Embora todas as contingências, temos algum controle sobre nossas histórias. Nossa jornada por aqui é resultado, sim, de escolhas fundamentais que fizemos.
Depois de um longo tempo sovando a massa da própria psique, reconhecendo fantasmas e perdoando falhas, vamos entendendo o jogo. Entendemos que tudo está na relação com o outro, no acolhimento do contraditório, a saber quais ressentimentos ignorar. As nossas escolhas, as boas e as más, nos enredam aos que estão a nossa volta.
Conquistamos uma identidade para nos reconhecer. As identidades são caleidoscópios cheios de fendas e coloridos. É uma questão de estilo. É o pacote todo de preferências, imperfeições e cicatrizes que nos torna mais interessantes. Quando chegamos aí, nossas escolhas passam a honrar essa identidade, como uma instituição interna que não pode ser lesada, traída.
Com clareza amadurecida e restrição atencional, se perde menos tempo, se desperdiça menos recursos e energia, se ganha mais dinheiro, até.
As coisas começam a fazer sentido.
O mentor limpa a relva, estende mão para atravessar o atoleiro.
Você não traz a tona o melhor de si sozinho.
LIFEHACKERS: A NARRATIVA PRÓPRIA
"Sem clareza interior, suas escolhas não honram sua mente, seu corpo e sua alma".
Questão de Estilo, de Carrie McCarthy e Danielle Laporte
Pessoas de todas as idades estão em busca de novas narrativas para sua vida adulta. E o mercado, como sempre, está disposto a ajudar propondo “marcadores” não tradicionais, possibilitando que cada um possa escolher a sua própria narrativa.
Esses lifehackers são gente que inovou radicalmente em suas trajetórias pessoais. Estão em toda a parte os sinais de um mundo de estilos de vida mais diversificados e complexos. Os consumidores pós-pandêmicos procuram negócios para ensinar-lhes habilidades para a vida, terceirizar tarefas diárias ou ajudá-los a realizar objetivos pessoais.
Nisso tudo, quem é você mesmo?
Sense making mentoring. Uma bússola para te ajudar a vencer a síndrome de impostor, a timidez e o desconforto de habitar a própria pele. Criar um manifesto de autenticidade, que represente a modo como você diz as coisas, como você expressa seu comportamento, como você se veste, como você define o seu trabalho, como você marca no mundo.
Eu não sou daqui, mas você tampouco
De nenhum lugar do todo
E de todos os lados um pouco
O mesmo com as canções, os pássaros, os alfabetos
Se queres que algo morra, mantenha-o imóvel.
Movimento - Jorge Drexler