Algumas pessoas me procuram querendo mudar drasticamente sua vida. Mudar aquilo que fazem há muitos anos. Quase sempre, quando se chega perto da exaustão, é comum depreciar aquilo que já fazemos bem por boa parte da vida.
Nessas horas, quase sempre recomendo não começar do zero. Se a água está pouca, molhe o que já dá frutos. Entre as sementes recém jogadas e a planta com raízes prefiro olhar primeiro a planta. Jogar adubo nela.
Aconselho procurar algo novo por perto. Desafio reencontrar o que está coberto pelo carvão do desuso, que foi esmaecido por outras escolhas precipitadas ou sob influência de outras pessoas.
Aconselho explotar, ou seja, fazer melhor (de uma forma diferente) aquilo que tu faz bem, que já sabe fazer há tempo. A gente sempre encontra novas janelas de oportunidades em nós mesmos.
Renove-se primeiro por aí. Não se joga fora uma competência desenvolvida a tanto custo.
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